O que é Neuromarketing e como ele pode ajudar a sua empresa

16 de janeiro de 20200
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Se você usa análise de dados (marketing analytics), sabe o que as pessoas fizeram no seu site; se você usa a neurociência, saberá o que eles farão.

Com o neuromarketing é possível entender o padrão de comportamento que as pessoas terão no futuro, e isso é uma tremenda diferença se levarmos em conta o fato de que a maioria dos desejos, expectativas e decisões do cliente são formados no nível subconsciente, onde a coleta de quaisquer dados de marketing é deficiente.

As conquistas da neurociência levam as empresas aos bastidores do cérebro humano, permitindo que elas entendam o comportamento subconsciente do consumidor e usem essas descobertas para criar o cenário perfeito para o cliente e assim aumentar as vendas.

Vamos examinar mais de perto o neuromarketing e suas vantagens para as empresas e elaborar algumas sugestões sobre como um negócio pode incorporar essa estratégia no seu dia a dia.

O que é neuromarketing?

O neuromarketing é uma técnica que utiliza ferramentas e conhecimentos de neurociência para estudar, explicar e prever o comportamento do cliente. O objetivo final da técnica é mergulhar no subconsciente do cliente para ajudar os profissionais de marketing e empresas a entender melhor como público-alvo pensa e como levá-los até o ação de compra.

As relações entre empresas e consumidores mudaram muito na última década. As marcas que operam na era digital precisam lidar com o consumidor 100% conectado no ambiente online, o que o torna muito mais exigente e conhecedor das outras opções oferecidas pela concorrência.

As empresas que deixarem de personalizar seus relacionamentos com os clientes com base em suas necessidades e expectativas serão extintas em breve. No entanto, essa personalização requer conhecer seu cliente em um nível muito mais profundo do que simplesmente pedir para as pessoas preencherem formulários e pesquisas.

A razão pela qual a maioria das técnicas tradicionais de coleta de dados falha está na complexidade de um cérebro humano que tende a fazer brincadeiras com os profissionais de marketing, dando conscientemente respostas que contradizem o comportamento real.

É por isso que, através neuromarketing, penetrar no nível subconsciente onde tudo é genuíno, dá aos profissionais de marketing e empresas uma grande vantagem.

Como usar o neuromarketing

Mostre que você confia em seus clientes antes que eles precisem mostrar que confiam em você.

Mas afinal, o que isso quer dizer? Simples – um exemplo disso é oferecer a eles um teste gratuito por um mês do seu serviço ou produto sem solicitar nenhum tipo de pagamento.

Amostras grátis de produtos físicos ou digitais também funcionam. Eles se sentem confiáveis ​​e começam a confiar em você.

A jogada é: ofereça uma isca gratuita, gere confiança e depois faça a venda no momento certo.

Altere as percepções do público

Você pode integrar táticas de neuromarketing em uma estratégia de branding para alterar as percepções que o público tem sobre a sua marca.

Veja, as pessoas precisam realmente acreditar que o seu produto ou serviço é incrível, que resolve um problema importante e que é melhor que todas as outras soluções concorrentes.

A melhor forma de entender o que seu público precisa ouvir para se criar essa “aura” de super produto/serviço é com as estratégias de neuromarketing.

Direcione o olhar quem está visualizando a sua comunicação

Você pode reforçar o foco na chamada para ação (CTA) com a qual deseja que o espectador se envolva. Porém, existem formas sutis ou mais diretas (porém ambas eficientes) de fazer isso através do neuromarketing.

Se você imaginasse uma propaganda de uma mulher olhando para um par de sapatos, naturalmente o espectador também olharia para os sapatos, que é neste caso, o produto à venda.

Por outro lado, você poderia criar um anúncio onde uma SETA gritante aponte para um par de tênis.

A forma não importa, o que importa é direcionar o olhar do espectador para o que realmente interessa. Esse é o tipo de direcionamento que você precisa incorporar em suas campanhas. A direção do olhar de quem está visualizando a comunicação também se aplica às suas frases de impacto de forma geral.

Ao implementar uma frase de impacto, você se esforça para garantir que ela seja visível e atraente, para que as pessoas cliquem nela, certo?

Se a resposta for SIM, então você já está começando a remar dentro da piscina de neuromarketing.

Linguagem simples e cores atraentes

Crie textos objetivo e diretos, porém não menos criativos. As pessoas precisam entender claramente o que estão lendo. Quando mais limpa for a sua comunicação, melhor será o resultado.

As cores também são muito importantes. Busque utilizar cores que contrastem entre si, porém sem perder a harmonia visual nem causar poluição de informações.

Para botões de call to action, as cores laranja, verde e vermelho são as que mais geram conversão.

Sorria com vontade

Se você é o tipo de negócio que precisa de imagens de pessoas para ilustrar a comunicação da sua empresa, sempre que possível escolha a imagem de pessoas bonitas sorrindo. Uma imagem que melhora o humor pode afetar a disposição das pessoas para gastar. Não seja deprimente.

Evite a paralisia da decisão

Às vezes, ter muitas opções é uma coisa boa. Quem não gosta de poder escolher o que quiser de uma longa lista? Mas há o tipo de pessoa que não tem certeza exatamente do que quer, e ao ver uma lista enorme de opções acaba cainda na “paralisia da decisão”.

Tente oferecer menos opções e ao mesmo tempo opções objetivas.

Explore o medo da perda

A perda pode ser usada como uma tática de neuromarketing para levar as pessoas a desejar emocionalmente o seu produto, porque elas não querem perdê-lo.

Expressar o resultado de NÃO comprar seu produto ou serviço como uma perda converterá mais clientes em potencial em compradores.

Teste A / B

Realizar testes A/B é precisamente o tipo de processo que você precisa adotar quando pensa em neuromarketing. Mas quais testes A/B se enquadram no grupo de neuromarketing?

  • Imagens e planos de fundo;
  • Número de colunas do site;
  • Campos do formulário de contato ou de cadastro;
  • Botões de call to action;
  • Texto de call to action;
  • Copy para vídeo de vendas;
  • Cores;
  • Tipos de fonte;
  • Tipos diferentes de oferta;
  • Etapas do checkout;

Todas as opções acima são apenas algumas das coisas que você pode testar quando se trata de entender como o cérebro do consumidor está reagindo.

A maneira como você escolhe exibir os elementos em seu site tem um efeito profundo sobre se uma pessoa vai ou não realizar uma compra.

Você pode até não ter os consumidores ligados em uma máquina de ressonância magnética ou ligados a vários fios, mas pode medir o envolvimento deles e assim tirar conclusões sobre a eficácia do seu site e materiais de marketing.

Isso é até onde o neuromarketing pode realmente ser usado para as empresas.

Não existe um “botão de compra” no cérebro do consumidor. O que existe é a neurociência, ou em outras palavras a psicologia do consumidor. Estudando esta ciência você conseguirá entender os padrões que regem a mente humana e assim realizar ofertas mais adequadas a isso.

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João G Eisenmann | Consultor de Marketing Digital.

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